terça-feira, 5 de maio de 2015

Retornando a estrada da Poesia - Isaac Duran Ponce

Saber voltar quando nada parece ir para frente
Somos espécies em transformações continuas
Desde quando eramos só nós, agora somos eu
Poderíamos voltar a viver, se a vontade de vegetar seja tão grande em seus olhos
Vamos correr, quem sabe o som das águas voltem a soar em nossos ouvidos
Quem sabe hoje não podemos voltar a viver, sem medo do morrer
Sem correr o perigo da rotina, que desanima e consome a nossa bateria
Quem diria eu e você aqui, mais um dia
Sua letra e eu a poesia
Que noite inspirada, quem sabe seja uma noite sagrada
Você descobriu como voltar? Ou vai continuar ai parada?
Volte logo, pois a estrada parece estar parada para quem está afim de não ir.
Vago e estratégico assim é o pensamento do poeta que escreve o que leio
Talvez a letra seja um fator empregado sem emprego
Costume que não vejo em quem perde, a prática do poema sem um beijo.
Volte talvez esse seja o fim do começo, para um novo tempo.

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