quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Segundos perdidos

Autor -  Isaac Duran Ponce

Não entendo o seu ego, mas carrego para dentro de mim a essência do eu
Espero que a esperança, não desapareça como aquela criança que desapareceu em mim
Um dia virá o hoje de um amanhã que sonhei, ou talvez morrerei sem o hoje do amanhã
Por isso creio que o ontem já não existe mais, como também não há mais o agora, pois ele foi embora
Triste hora de dizer adeus, se nem mesmo pude ver a passagem do antes, pois o que existiu foi o agora.
Que medo do tempo, pois a cada segundo que falo e um segundo que não mais existe.
Triste? Feliz? Alegre? Quem sabe?
Sou um poeta e escrevo apenas para aqueles que um dia vão ler, quem sabe pela tecnologia seja agora no instante que você está lendo.
Mas enquanto escrevia se definhava o tempo.
Certo não estou morrendo, mas o tempo corre tão depressa que sinto que estou o perdendo
Ah se eu pudesse parar o tempo, ou então retornar no primeiro momento
Com as experiências que tenho, talvez contornaria os erros
Mas não existe retorno, talvez o que escrevo hoje não me faça sentido
Realço o que digo, sou poeta e escrevo apenas o sentimento que me faz sentido.

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