terça-feira, 22 de novembro de 2011

No banco da praça esperava

Autor Isaac Duran Ponce
Espero pretérito inédito do que quero é sem nexo
Anexo o que peço para fim, o término.
Termino explicando o que é inquerido pelo inquérito
Examino-me para que ninguém me examine
Já existe o que persiste na persistência da esperança
Que amedronta a minha ânsia por uma aliança
Velha infância, criada com amor escondendo a dor
Meus pais são tudo o que sou, espelho o que espélho
Reflito o que quero, anote o que note
Notei que sem poder tardia a vida
Sem querer queria o querido sonho
Nosso sonho, sonhei quando estávamos juntos lado a lado
Palavras de um homem que amava
Sentava no banco da praça
Pois esperava aquela que o esperava também
Enfim cada um faz o seu começo, meio e fim.

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